Para minha irmã, Fernanda Aguiar.
De repente se passaram duas décadas de vida
Tão rápidas que dá até medo
Sim, eu carreguei ela no colo
Na velha cadeira de balanço
De madeira e do quarto da mamãe
Ela chora quando tá de TPM
Ela chora vendo um filme emocionante
Ela chora de felicidade
Ela sorri quando lê poesias no metrô
Sorri quando alguém concorda com ela
Ela sorri quando conquista
Ela tem medo
Mas continua viva
Linda
Graciosa
É uma diplomata do dia-a-dia
Da família
A mais esforçada
Da faculdade
Ela sorri quando dança
"A menina dança"
Ela sorri quando joga
Baita goleira
Ela sorri
E o mundo se ilumina...
Cada vez mais.
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