terça-feira, 26 de junho de 2012

O que eu invento...

Invento coisas
Invento árvores
Invento amores!

O que eu invento
Ninguém deveria entender
Ou acreditar

O que se passa na minha cabeça
É muito mais
Ou menos
Que uma grande Paixão!

domingo, 17 de junho de 2012

A Bagunça das Horas

Acordei e já não mais tão cedo
Era cedo
Mas já era bem tarde
Foram boas e intermináveis 12 horas de sono

Acordei com lágrimas nos olhos
Foram lágrimas de um bocejo com a boca bem aberta
Foram lágrimas de dores de um sonho
Foram lágrimas de alegria por um sonho

Levantei e era cedo
Lá fora ainda tava escuro
Assim permanecendo por várias horas

Olhei pra árvore quebrada e inconcluída
Seus traços de tinta ainda eram tão belos como antes
Os galhos brancos davam uma sensação de vazio
Os marrons, de panela sem tampa

As bitucas boiavam nos cinzeiros
A água tinha cor de um lago perto da praia
Nesse mesmo sentido
O quarto continuava eternamente bagunçado

Um homem jamais pode viver sem a bagunça do seu quarto
Só assim ele terá por onde começar