sábado, 3 de novembro de 2012

O beijo da memória

Te beijei naquela noite
Foi sem querer
Mas beijei

Teu beijo ficou em mim
Bem dentro de mim
Nunca mais saiu

Nada mais que um encostar de lábios
Mas maior do que se pode imaginar
Maior na imaginação
Maior nos pensamentos subsequentes

O que tive aquela noite
Provavelmente, mesmo que queira
Jamais terei de novo
Nesse cladograma
Eu vou pra um lado
Tu pra outro

E então
Tenho a impressão que jamais vou te esquecer...


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Cerveja, Cigarro e Chico

O feriado não podia ter começado melhor. Hoje se comemora a lembrança de alguém que se amou muito ou que simplesmente fez parte da vida, bem ou mal. Talvez até lembre, agora escrevendo, da linda vó Semirames, a mesma que gostava de cerveja, cigarro e talvez de Chico. Mas provavelmente não tenha sabido muito da vida dela, do passado, se ela apoiou a ditadura ou não.
Nesse exato momento, tô ouvindo um pouco de chico (Claro!) e já que lembrei da vovó, lembrei da Zuzu Angel, ouvindo "Angélica", a música que o Chico fez após a morte dela (ouçam!), àquela que pro fim da vida era super contra à ditadura, a que só queria, pelo menos o corpo do seu filho... Enfim, isso me lembra finados.
Saí pra comprar uma ceva barata, sempre a melhor, cigarro e tomei um banho nos CD's do Chico e tô num transe gostoso, apenas com vontade de não sair da cama, só se for pra tomar banho de piscina ou deitar na grama ou mesmo pra mijar, porque daqui a pouco vai apertar...
Fico, meio que enlouquecendo com a bagunça do meu quarto... Acho que de toda arte, a bagunça do quarto é sempre a mais natural, a mais sem intensão que existe e também a mais gostosa, quando se vê, tá tudo disposto de uma forma engraçada e gostosa de se ver.
Ouvir Chico é sempre gostoso demais, tomando cerveja e fumando um cigarro então, melhor ainda!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Calor!

Tá calor
O suor vai a baixo
Escorrendo, derretendo

Café
Cigarro
Sem pupunha
Sem manteiga

Pensamento sobre a tristeza e o amor

Sei lá... as vezes sou propenso a ficar triste. Tenho sérios problemas com isso. A tristeza vem, depois o choro e aí eu acabo de cara inchada.
Invento o que não vejo, crio situações que possuem links entre elas e depois descubro que nada daquilo faz sentido, que apenas imaginei as coisas e sofri a toa.
Vou descobrindo aos poucos que todo esse sofrimento dramático não faz sentido e então essas crises demoram cada vez mais a aparecer. Acredito sim, que isso vai aporrinhando cada vez mais meus amigos (e não adianta dizer que não!) e então sinto que se eu não mudar de uma vez e recuperar a alegria de sempre posso perder eles e seus sorrisos no caminho.
Preciso voltar a ler os livros de aventura, de drama, de choro e largar por lá todas as minhas dúvidas e indecisões, deixar em cada frase do autor o meu pedaço despencado.
Ah, acabei de lembrar o porquê das lágrimas inesperadas! É tudo culpa do amor! Putz, parece que essa porra transborda quando suo! Sério, fico me perguntando por que eu não nasci um ser mais frio e então a vida seria mais fácil. Não, nem pensar! Tenho que ser esse trambolho grande que precisa de um abraço ou um beijo a cada fodidos 10 minutos... tá, é exagero mesmo, mas a cada 10 minutos preciso pelo menos de um sorriso de leve, se não, realmente a vida tá fodida!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Seu Pitanga

                                                                           Para Benjamim Constant

Seu Pitanga
Que boa lembrança
Quero te rever num sonho
Só mais uma vez
Teu recado estará dado

Quero teu corpo nu
Quero o que balança
Que dure mais
Bem mais que duas horas

Do começo ao fim
Do canto da minha boca
Até o leite sobre a mesa

Quero te ter
Te rever na realidade palpável
Te ver sorrir
Me alegrar

Ao teu lado
Eu sorri
Gargalhei

Quando se foi
Chorei por dias
Conto os dias e os meses
Mas sei que vou te encontrar

Se existe um céu
A trupe ganha mais um membro
E que membro!

Quem disse que os idiotas não fazem falta?
Te amo...


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Pensamentos em Apuros

Algo que eu realmente não queria
Aconteceu sem poder voltar atrás
Não tinha noção do que a falta daquilo me traria
Um pedaço de plástico
Um pedaço de vida

Queria poder arrancar
Queria poder tirar
Minhas próprias mãos
Uma viva
Outra morta

Um momento de tesão
O momento da desgraça

As dores da entrada
São delícias saborosas
As bocas se abrem
Soltam diversas sonoridades
Sorriso e contorção

As dores da saída
São sujas e deletérias
Inimagináveis pensamentos
Sons silenciosos
Lágrimas no rosto

Lágrimas de sangue
Terror à flor da pele

Fardo cruel
Noite terrível
Pensamentos embaralhados
Dúvidas
Dúvidas por meses

Arruinou minha vida
Embaçou minha vidraça
Já não podia te matar
Não podia mais viver
Pensamentos em apuros

Veias, navalhas
Corte profundo

Último suspiro
Primeira sirene
Duas vidas
Uma viva
Outra morta


domingo, 26 de agosto de 2012

Que Saudade do Beijo

O seu toque
Sua beleza
Aquela forma de sorrir
Que saudade que eu tenho
De cheirar as suas coxas

Quero te carregar no colo
Te girar
Depois dançar sobre um plástico de bolhas
Até o sol raiar pela última vez

Que saudade
Que saudade da Sandra
Que saudade do beijo da Sandra

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Queria ter me apaixonado por ti!

Queria te trazer pra casa
Te pegar no colo
Bagunçar o teu cabelo
E te beijar por fim

Queria então
Que minha pupila dilatasse
Que meu coração acelerasse
Queria te abraçar
Só pra não te perder

Poderia te aplaudir de pé
Gritando 'Bravo, Bravíssimo'
Queria te encontrar no camarim
Te dando força e elogio todos os dias

Queria te receber com flores na saída
Te encher de beijos
De abraços

Te levaria pra casa
Chamaria-te de 'Meu Amor'
Faria muito amor
Melhor e mais gostoso
A cada dia

Não queria te fazer 'Meu'
Queria apenas ser Teu

Queria ter me apaixonado por ti

Eu apenas queria
Mas nada disso aconteceu

domingo, 15 de julho de 2012

Dia Perfeito

Só me arrependo
De não ter enfiado a mão na cara
Quando acontece
Não existe pensamento
Não existe dor

Porque tão cruel?
Porque tão doente?
Porque as lágrimas estão cheias de perguntas?

Azul, vermelho, roxo e amarelo
As cores da pele por outra pele
A escória só poderia causar escoriações

As luzes se apagam
Tudo escuro
Anestesia
Sinestesia
Azia

Sociedade doente
Somos igualmente doentes
Por deixar seguir assim



terça-feira, 10 de julho de 2012

É difícil esquecer!

O mais difícil de esquecer
É tentar esquecer...

Quanto mais se tenta
Mais se lembra

Então
Se ocupar com o resto do mundo
É a melhor solução

Apenas olhar o pôr-do-sol
Pensando em como é lindo estar ali...

terça-feira, 26 de junho de 2012

O que eu invento...

Invento coisas
Invento árvores
Invento amores!

O que eu invento
Ninguém deveria entender
Ou acreditar

O que se passa na minha cabeça
É muito mais
Ou menos
Que uma grande Paixão!

domingo, 17 de junho de 2012

A Bagunça das Horas

Acordei e já não mais tão cedo
Era cedo
Mas já era bem tarde
Foram boas e intermináveis 12 horas de sono

Acordei com lágrimas nos olhos
Foram lágrimas de um bocejo com a boca bem aberta
Foram lágrimas de dores de um sonho
Foram lágrimas de alegria por um sonho

Levantei e era cedo
Lá fora ainda tava escuro
Assim permanecendo por várias horas

Olhei pra árvore quebrada e inconcluída
Seus traços de tinta ainda eram tão belos como antes
Os galhos brancos davam uma sensação de vazio
Os marrons, de panela sem tampa

As bitucas boiavam nos cinzeiros
A água tinha cor de um lago perto da praia
Nesse mesmo sentido
O quarto continuava eternamente bagunçado

Um homem jamais pode viver sem a bagunça do seu quarto
Só assim ele terá por onde começar




segunda-feira, 28 de maio de 2012

Feijões Mágicos

Desde os tempos que andava de cueca pelas ruas do interior, lembro que na escola, a primeira aula de botânica da minha vida foi sobre feijões. 

A receita sempre foi muito simples: um potinho ou copinho com um pedaço de algodão molhado e alguns feijões, quando não eram vários (os mais aloprados). E então, eu via o pé de feijão crescer. Um vida de um planta através de uma sementinha bem pequena, um grão.

Os tempos se passaram e eu lembrei dos tempos dos feijões em algodão, mas resolvi seguir adiante e plantar o feijão na terra, algo que se faz comumente em monoculturas de feijão, pra ter uma real noção do desenvolvimento da plantinha. Então o pezinho nasceu, cresceu, deu flores e uma vagem com vários grãos de feijão preto que eu devolvi pro pote onde eram guardados na minha casa.

De uns tempos pra cá, tudo mudou na minha vida. Resolvi viver do jeito que era o meu certo ou quase certo, a minha verdade com a coragem que eu tinha. Beijei, fiquei, namorei, encontrei, perdi, fui atrás de um sonho, conquistei e ainda continuo conquistando, um dias mais, outros dias menos, mas seguindo em frente, às vezes eu apaixonei, às vezes eu lutei intensamente pra desapaixonar, mas só pra tentar encontrar uma nova paixão. Conheci muita gente. Gente boa, gente ruim, conheci grandes amigos, tive experiências inigualáveis, já andei até de viatura, lutando até o último minuto pelo o que eu acho que é correto. Perdi minha virgindade, aos 20 anos e há quem pense que foi tarde, mas eu só acho que foi no momento certo, depois disso fiz sexo bom, outros ruins, fiz loucuras que não imaginava, mas aproveitei bem a minha infância, aliás, continuo aproveitando até hoje.

Adoro quando admiram minha coragem que nem acho que foi muita, mas a diferença é que eu peguei ela e vivi e a maioria deixa escondida. Apenas peguei uma coisa que a minha mãe me ensinou, mesmo com todas as coisas tortas dela, de seguir meu sonho e minha verdade. E assim vai ser, "ao infinito e além".

A verdade é que adoro ser elogiado, mas normalmente acho que estão exagerando demais. Alguns desses elogios eu uso pra mim. E dessa forma criei uma boa auto-estima, tanto que às vezes fico me seduzindo no espelho.

A minha arte será sempre minha. Adoro pintar a parede do meu quarto, cantar durante a aula ou pela rua, entre os que dizem que eu canto bem e os que dizem que eu sou um completo desafinado, mas "os desafinados também têm um coração". Meu ócio criativo é fantástico, fiz meu armário com caixotes, uma horta com garrafa PET. Risquei, rabisquei, escrevi.

No fim, eu plantei do jeito que eu achava que era o certo, plantei 8 grãos e por enquanto apenas 2 prosperaram. 

O que fica ou o que realmente importa é que alguns param em um estágio, mas eu resolvi seguir.

Talvez eu consiga uma vagem...

domingo, 20 de maio de 2012

Estação Primavera


Nos metros atrás
Tava em outra estação
Era um local onde as folhas já queriam cair
Um solavanco
E o trem seguiu

Outro solavanco
Agora de parada
Cachecóis sobre a nuca
Casacos e moletons
Galhos já sem folhas
Entre zero e negativo
Um vento frio e assustador

E lá vem outro solavanco
Barulho nos trilhos
Alto e estridente
Lá vem
Colorido como sempre

Todos sobem
É festa
O calor tá à flor da pele
O botões não querem ser apenas botões
Querem desabrochar

É festa
São muitos balões coloridos
Tem bolhas de sabão também
Dança nas ruas
Canto nos palcos e esquinas

É festa
É primavera
É, é alegria
São só risos
São sorrisos

É festa
É Primavera


sábado, 19 de maio de 2012

Ah se você dissesse...!

E se você dissesse que ama
Eu não acreditaria

Não acreditaria por um momento
Por um momento sequer

Se você dissesse que me ama mais uma vez
Seguida da primeira
Talvez acreditaria
Mas não
Ainda não

A terceira vez é essencial
Se você me dissesse pela terceira vez
Eu pularia
E te beijaria
Até não ter mais forças
Nem fôlego

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dottô me chamou!

Dottô me chamô
Me chamou pra bebê
Dottô me chamô
Me chamô

Dottô não me chamô
Não me chamô pro bá
Nem chamô pra tomá umas pinga no bá
Qué umas ceva é na praça da alegria
Se bem que isso é quase um bá

Um bejo
Vou bebê
Umas ceva na praça
A Praça que é um bá

terça-feira, 15 de maio de 2012

Sem querer

Perfeito!
Perfeito é não voltar a te ver!

É inevitável!
Te vejo
Reacende...

Melhor seria
Não mais te ver

Nem tinha ideia do tamanho disso
Até te ver pela segunda
Pela terceira
Quarta vez

É...
É melhor não voltar a te ver
Por isso eu queria escolher com o que sonhar...

Sinal...

Culpa, por fazer demais
Por correr demais
Culpa, por fazer de menos
Por não correr atras

O que os dois tem em comum?

Já sei!
Perdem àquele cara bem devagarzinho
Ele passa
Nem é possível alcançar

O perfeito (ou não) seria o meio-termo

Faço de menos
Vejo ele escapar pelos meus dedos
Escapa pelas minhas lágrimas...

Mas talvez
Seja melhor assim
Talvez seja um sinal...

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Um sorriso!

Um sorriso pode fazer um momento melhor?
Um sorriso que perdura por séculos?
Que faz feliz só em lembrar...?
Que causa sensações inexplicáveis?
Sim ou com certeza?

Ah, que coisa mais boa isso!

Que bom poder ver
Sentir
Nem tenho por que pedir mais
Já tenho aqui comigo
Bem guardado e seguro
Doce e gostoso...
Meu sorriso!


domingo, 13 de maio de 2012

Sensação!


Sabe aquela sensação boa que fica?
Que te consome por dentro?
Àquela que te faz transpirar de felicidade
Se não tivesse tão frio?

Sim, tô sentindo...
Um orgasmo musical

Todas as músicas foram cantadas com o coração
Coração a mil
Mil por hora?
Mil por segundo!

Fecho os olhos
E ainda posso sentir cada momento
Cada lágrima não caída
E cada lágrima que me fez mais feliz meu rosto



Obrigado Los Hermanos, foi surreal!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Có-có-có-ri-có!

Có-có-có-ri-có!
Có-có-có-ri-có!
Có-có-có-ri-có!

Bate a hora no relógio
Tô na cama
Tô em casa
Tô atrasado
Saí...

Có-có-có-ri-có!
Có-có-có-ri-có!
Có-có-có-ri-có!

Acordei
Me vesti
O galo tava no 12
O outro tava no 7
Atrasado de verdade

Liguei
- Tô doente
- É... Febre...

Có-có-có-ri-có!
Có-có-có-ri-có!
Có-có-có-ri-có!

Agora acordei
Não era mais sonho
O galo tava no 12
O outro no 7
Tava escuro
Dormi
Puto da vida

(Des)Gostância!


Eu gosto de invertebrados, gosto de comer (amo!), gosto até mais que sexo, só um pouco a mais! Gosto de panela com tampa e não gosto de panela de pressão, morro de medo... Gosto da lua, gosto do frio, gosto tinta, gosto de meias, desgosto dos sapatos, gosto dos homens e também das mulheres, gosto de fazer xixi, mas prefiro mijar..., gosto da Europa sem nunca ter visitado, pelo menos não nessa vida. "Eu gosto dos que tem fome, dos que morrem de vontade...", eu gosto dessa música, mesmo sem entendê-la. Gosto de verduras e também de legumes, gosto de perfume, mas desgosto dos doces e florais. Gosto de incenso. Desgosto dos babacas. Gosto de fumar, mas quero parar. Gosto de beber e ainda não pensei muito em parar. Gosto de filmes. Eu gosto dos gentis, gosto de fogueira, gosto de fogos de artifício, desgosto do meu corpo, desgosto do padrão, mesmo que ele esteja entranhado na minha mente. Desgosto do calor. Desgosto de televisão, só que não. Gosto de ter, desgosto de perder. Gosto e desgosto da saudade, assim como de amar. Gosto do reciclável, gosto de reciclar. Gosto da vaidade. Desgosto desse Deus mal. Gosto do sacrifício. Gosto da palavra sacrilégio. Desgosto do preconceito. Gosto das rugas. Gosto tanto de sorrisos...Gosto das rugas provocadas por rostos sorridentes. Gosto de sobrancelhas, principalmente as bem grossas. Desgosto das monocelhas. Gosto do vai, gosto do vem. Desgosto de sexo com diálogos e também de monólogos. Gosto de teatro, gosto do sensível, desgosto que me vejam chorar, mesmo que chore com muita frequência. Gosto de ser de Câncer, gosto de um trópico em minha homenagem, gosto de ménage, mesmo sem nunca ter participado. Gosto de capricornianos, sagitarianos, leonino... Desgosto com todas as forças dos taurinos, salvo raras exceções. Gosto de viagens e também de aviões, assim como de voar. Desgosto de moscas e carapanãs. Aprendi a gostar das baratas, das rãs, das aranhas. Gosto da noite, mas gosto mesmo da madrugada. Gosto de escrever, sem pressão. Gosto de pensar na fama. Gosto de pensar em escrever um livro. Gosto de pensar... mas não muito, é enlouquecedor. Gosto de conhecer. Gosto e desgosto da decepção, as vezes se torna bastante engraçada. Desgosto dos sisos, são inúteis, mas ainda estamos no meio da evolução. Gosto de me achar bonito. Gosto tanto de Belém, desgosto tanto da falta de perspectiva que ela tem. Gosto de cultura, gosto de música, de cinema. Desgosto de quem se acha superior. Gosto do que convêm, mas adoro gostar do que não convêm gostar. Desgosto de gostar e gosto de desgostar...

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Novo projeto!

Horta com recicláveis!


Esse vai ser o projeto dessa semana pra casa nova! 
Hoje achei uma escada com uma tela em um desses lixos da cidade, logo me veio a ideia!
Quando estiver pronto, postarei as fotos!


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Um vídeo, uma hora dessas!


Adoro quando tu sorri de olhos fechados
Adoro quando não consegues segurar o riso
Esse teu jeito bobo que me emboba
Adoro quando te olho
E perco o foco porque tava pensando em ti

terça-feira, 3 de abril de 2012

Um plano pra tudo

"Sempre tenha um plano B!"
Prefiro ter vários planos
A, B, C, D e assim vai

A intenção da vida
É tentar fazer com que tudo dê errado
Por isso
Necessito sempre do plano seguinte...


domingo, 1 de abril de 2012

Vontade que dá e não passa!

Que vontade de pegar tudo
Jogar fora
E Jamais mais catar do chão

Que vontade de repetir
Largar aquela vida errônea
Buscar por uma nova

Até quando continuar?
Fugindo
Deixando os meus pra trás

E a morte?
Poderia ser até fácil
Mas teria sua dificuldade em ser

Ah, que vontade de ir embora
Em boa hora
Conhecer um "mundo, vasto mundo" com Raimundo
Com José, Antônio, Marcos e Paulo
Até com algumas Marias
Fazer da vida
Um eterno laboratório

No momento
Sinto informar
Que vou deixar isso passar
Mas não
Não por muito tempo


quinta-feira, 29 de março de 2012

Capacidade de Amar

Acho que perdi a capacidade de amar
Não me permito mais
Não tenho coragem de enfrentar
Com o tempo, me tornei um covarde

Deixei e deixo os possíveis amores passarem
Eles vão
E eu os perco com a distância

Às vezes, eu reencontro
Os sorrisos voltam
A vontade de ter também
De ter colado, agarrado, por perto
Beijando

Mas, se não tiver coragem
Não terei jamais
Continuarei na mesmice
E sofrendo pela covardia...

terça-feira, 6 de março de 2012

Ela sorri...

                                                                     
                                                                        Para minha irmã, Fernanda Aguiar.


De repente se passaram duas décadas de vida
Tão rápidas que dá até medo
Sim, eu carreguei ela no colo
Na velha cadeira de balanço
De madeira e do quarto da mamãe

Ela chora quando tá de TPM
Ela chora vendo um filme emocionante
Ela chora de felicidade

Ela sorri quando lê poesias no metrô
Sorri quando alguém concorda com ela
Ela sorri quando conquista

Ela tem medo
Mas continua viva
Linda
Graciosa

É uma diplomata do dia-a-dia
Da família
A mais esforçada
Da faculdade

Ela sorri quando dança
"A menina dança"
Ela sorri quando joga
Baita goleira

Ela sorri
E o mundo se ilumina...
Cada vez mais.

domingo, 4 de março de 2012

Depois de um...

Sim, eu tive um amor
Depois do meu último
Amor

Mas fazer o que?
A vida não é assim!
Se a gente conseguisse tudo que a gente quer
O mundo seria uma cagada

Não seria?

Mas meu ultimo amor
Não era um amor
Era uma Paixão

Enfim
Virou amizade
Como tinha que ser!

Vazio?

Um ser que viaja
E que sempre tá conhecendo
Os lugares
As pessoas
Talvez seja uma pessoa completa
Mas talvez seja uma pessoa sozinha e vazia

Os lugares e as pessoas transformam uma vida
Talvez deixem alguém menos vazio
Menos só
Mais ativo
Mais vivido
Com experiências
E histórias as vezes ruim
E outras, muitas vezes boas

Assim é a minha vida
"Essa é minha vida, esse é meu Nextel"

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O Casal

Uma garrafa
De vinho barato
Uma tragada
De um cigarro

É poético
Poesia de vida...
Ou seria
Filosofia?

Um vinho
Vários cigarros
Ler
     Escrever
                  Beber

                           Escrever
                                         Beber
Beber, Beber, Beber!

Ê vida!
Ê laiá!



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Gravida?!






- Tô grávida!


Foi o que ela me disse. Simplesmente assim! E eu? Eu fiquei chocado e incrédulo.


Mas o importante veio quando o choque da notícia passou, aí sim, aí veio a felicidade. Fiquei aqui pensando em como deve ser maravilhoso, fiquei pensando naquele amendoinzinho que tá lá na barriga dela, pensei várias coisas e abri aquele grande sorriso de bobalhão, o de sempre.


Há um tempo, durante o inverno passado, conversávamos sobre a vida e afins com um bom vinho barato e quentão, lembro claramente daquele, porque um dia com os amigos, nunca é um dia qualquer. Eis que surge o assunto sobre gravidez nessa época de faculdade e as meninas disseram que provavelmente tirariam o filho, dizendo que não era a hora de ter um filho e sim de curtir a faculdade, daí eu disse:

-Então usem camisinha!

-Mas a gente já toma anticoncepcional!


Eu fiquei meio constrangido, porque tinha prometido que nunca mais seria conivente com um aborto, mas ainda assim fui naquele momento. Afinal, ainda existe uma dúvida na minha cabeça sobre a questão do aborto!


Dessas duas meninas que estavam comigo, uma delas é a gravida do momento! E ela me disse com todas as letras possíveis que quer ter esse filho. Foi e tá sendo magnífico ouvir e ler as história dela, deles. A ansiedade, as mudanças, as roupinhas de bebê. E eu aqui, imaginado o que eu vou falar pra ele dentro daquela barriga, que músicas que eu vou cantar, o meu choro emocionado quando eu ver ela. Enfim, são tantas coisas, tantos momentos felizes e medonhos que virão...


Lembrei de uma música do Toquinho, "O Filho Que Eu Quero Ter", que é a música que eu vou cantar pro meu filho, quando eu resolver ter:


É comum a gente sonhar, eu sei, quando vem o entardecer
Pois eu também hei de sonhar um sonho lindo de morrer
Vejo um berço e nele eu me debruçar com o pranto a me correr
E assim chorando acalentar o filho que eu quero ter
Dorme, meu pequenininho, dorme que a noite já vem
Teu pai está muito sozinho de tanto amor que ele tem


E assim, fico imaginando ela andando de um lado pro outro durante a noite, com o bebê no colo cantando um reggae pra ele dormir, com uma fralda no ombro soprando de leve o rosto dele nos dias de verão, imagino ela indo dormir pensando no futuro, vejo ela acordar durante a madrugada, com aquela cara específica que só ela consegue quando acabou de acordar, pra acalentá-lo. Imaginemos todos nós quando ela tiver que deixá-lo na escola no primeiro dia de aula e quando chegar a adolescência, os primeiros amores, os grandes problemas irresolvíveis? É, eu sou muito imaginativo!


Toquinho, em Aquarela, nos ilustra algo sobre o futuro:


E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...

É, o futuro é extremamente incerto, quem de nós esperava por essa notícia tão cedo? Nenhum de nós!


Creio que vocês três terão um futuro super inesperado pela frente, com felicidades e tristezas, com dores e curas, mas o mais importante sempre é que tenha amor, porque nada vai ser maior do que o amor que tu vais sentir por esse filho que virá. Não tenha medo das pessoas que vão tentar te botar pra baixo, tu é mais forte, nós somos mais fortes. Vou citar só mais uma vez, uma frase de um cara em um vídeo chamado "Não Gosto Dos Meninos": Saiba quem são as pessoas que estão do seu lado, não subestime o amor das pessoas por você, se hoje (por acaso) você for incapaz de se amar, olhe em volta e vê tanta gente que te ama e que quer que você seja feliz!"


Eu quero te ver feliz, não esquece o quanto eu te amo, o quanto eu sou agradecido por tu existir!


Enfim, se cuida, porque agora mais do que nunca tu precisas e eu vou tá aqui pro que der e vier, pro que tu precisar, pras horas tristes na madrugada quando tu precisar me ligar, vou tá sempre atento. Vai dar tudo certo, pode acreditar!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Manifestação Pacífica

Tramandaí - RS


O grupo de estudantes do curso de biologia marinha, da Universidade Estadual (UERGS) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul(UFRGS), Oceano Vivo em parceria com a Fundação S.O.S Mata Atlântica e a Campanha Mangue faz a diferença convida a comunidade à participar de uma manifestação silenciosa e pacífica em homenagem as diversas formas de vida marinha que sofrem e morrem em função dos acidentes causados pelo petróleo no oceano. A manifestação ocorrerá em Tramandaí e Imbé. O grupo pede à comunidade que compareça de blusa branca, representando a necessária paz nos oceanos e com uma faixa preta em forma de luto pelas milhares formas de vida afetadas com mais este acidente. A concentração ocorrerá Sabado dia 28/01/2012 às 10h00min da manhã junto a plataforma de pesca, seguindo à orla de Tramandaí, retornando ao centro passando pela prefeitura em direção empresa responsável pelas atividades na Barra de Imbé. Será realizada uma parada na ponte de Imbé e Tramandaí e durante uma hora defronte a empresa Transpetro/Petrobrás na barra. O objetivo é conscientizar a comunidade que o ocorrido em Tramandaí é, infelizmente, uma pequena parte do que vêm ocorrendo e do quê a exploração e transporte de petróleo offshore está fazendo com o ambiente marinho. Contamos com a presença de toda a comunidade, tragam seus filhos e amigos. Ajude a divulgar esta manifestação pelas diversas formas de mídia. Desde já agradecemos.
Maiores informações: 051-32172639 ou 051-93289493 com Thiago L. - Graduando em biologia marinha e integrante do grupo Oceano Vivo.

A morte

Muita gente tem muito medo de falar da morte! As minhas grandes piadas são sobre ela, não porque eu não tenha medo e sim porque eu acho que eu uma coisa natural... e o natural precisa de graça.

Toda vez que me despeço de alguém, sempre digo:

- Ei fulano, tô indo viajar! Se eu morrer, pode ficar com meus discos!
ou
-Tchau sicrano! A gente se vê na volta, mas só eu não morrer

Em geral as pessoas ficam possessas e geralmente fazem uma cara feia ou dizem que eu não vou morrer e que é pra eu parar de graça!

Adivinha só? Eu acho mais graça ainda!

Afinal, quero alertar os fulanos e sicranos do que pode acontecer, porque realmente pode! Mas realmente todos nós temos medo de perder quem amamos! Parece que com a morte perderemos pra sempre o amado, mas não! Tenho certeza que vamos nos encontrar em algum lugar e relembraremos tudo e acharemos graça daquelas velhas histórias, dos nossos momentos de maior vagabundice, porque a vida e a morte são uma coisa só, são apenas férias que tiramos pra esperar, relembrar e aprender.

Você nunca teve a sensação de já conhecer há muito tempo uma pessoa que acabou de conhecer?

Só rir



Dentre tudo que acontece na vida
Só o que me basta
É sorrir
É só rir

Um sorriso,
Pode ganhar o mundo!

Imagina o mundo sem sorriso
Pessoas que não acham graça
Pessoas carrancudas
De mal com a vida sempre?
Seria uma merda!

Nada como um sorriso,
Charmoso e conquistador
Lindo e arrebatador
E que te leve a loucura
Àquela inexplicável loucura

O que me basta
O que te basta
O que nos basta
É só rir

Rir da queda
Rir do susto
Rir da graça
E porque não rir da morte?

Os mortos nos querem vivos
E sorrindo
Acho que a morte leva mais àqueles que não sorriem
Por isso, sorriam!
Sempre!

Vivo sempre a sorrir!





sábado, 21 de janeiro de 2012

No Mar

Me perdi no mar,
para não ter que ver os problemas do mundo!

Me perdi no mar,
para não ter que conviver com o preconceito!

Me perdi no mar,
Quando não quis sofrer!

Me perdi no mar,
para não me afogar!

Não me afoguei,
mas eu me perdi no mar!

Me perdi no mar,
Para fugir!
Para sorrir!
Para partir!

Me perdi no mar,
Para sonhar feliz!

Tive medo?
Tive sim!
Inegável medo!
Mas o medo me levou ao mar.

                                                                       ...

Não sei porque escrevi isso, nem em que situação, mas achei interessante lendo esse texto agora!


sábado, 14 de janeiro de 2012

Discurso

Nascia dia 23 de dezembro de 1929 a ilustre mulher que agora se chama Maria Luiza Mesquita Rodrigues, mais conhecida por seus netos como ‘vovó’, foi ela quem deu início a família a que pertenço, maravilhosa, diga-se de passagem, junto com o grande vô Radico em meados da década de 50. Dos grandes feitos desta mulher, o mais importante foi ter a decisão de ter 6 filhos: Noé, Nelson, Nilson, Nei, Nágila e Neuzilene. São meus tios, mesmo parecendo os apóstolos de Cristo. Todos se casaram, tendo filhos ou não, sendo muito felizes em algum momento da vida, isso foram com certeza. Mas um desses filhos dessa ilustre mulher esta em questão essa noite, o senhor Nilson Mesquita, assim prefere ser chamado, mas eu só chamo ele de pai mesmo. Como todos que aqui estão nesse salão, ele também têm defeitos, mas tem qualidades fantásticas, digno de soltar aquele palavrão, acho que por isso que ele fez filhos tão maravilhosos como nós... esqueçam a modéstia por um instante e percebam atentamente nos nomes: Renata, Marcelo, Fernanda, Marina e Vitor...É, eu acho que é de se aplaudir, mas deixa eu continuar...Apesar de tudo, Marina é nome desta noite e é aquele que vocês vão se lembrar por muito tempo.

Em 1997 as primeiras imagens de Marte são enviadas a terra e nesse mesmo ano morre Jacques Cousteau, o oceanógrafo, Madre Tereza de Calcutá e a Princesa Diana, foi o ano em que o filme Titanic ganhou 11 óscares da academia e estreava no SBT a novela Chiquititas. Porém em 10 de janeiro de 1997 ocorre o fato mais importante, pra mim pelo menos, nasce a Marina, minha querida irmãzinha que insisto em chamar de Marininha, filha do papai, como já havia dito, e da forte e guerreira Valéria Duarte. Até onde lembro, seu nome era em homenagem a cantora Marina Lima ou em homenagem a música Marina, Morena que condiz completamente com a nossa Marina.

Existe, porém outra música que se chama We Are Young, Nós Somos Jovens, que não sei na realidade quem escreveu, mas ela diz coisas que nós deveríamos estar sempre atentos: 

Esta noite
Nós somos jovens 
Então vamos colocar o mundo em fogo 
Nós podemos queimar mais brilhantes que o sol 

Então, nessa noite Marina, aproveite a sua jovialidade e brilhe o máximo que você pode, lembre-se que serás jovem pra sempre, é só querer, quanto mais quiser, mais força terá. Aproveite a vida, as oportunidades que aparecerão, o estudo. Saiba aproveitar o tempo, pois como já dizia o poeta: 

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. 
Quando se vê, já são seis horas! 
Quando se vê, já é sexta-feira! 
Quando se vê, já é natal... 
Quando se vê, já terminou o ano... 
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. 
Quando se vê passaram 50 anos! 
Agora é tarde demais para ser reprovado... 
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. 
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... 
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo... 
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. 
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. 
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará. 

O Tempo – Mario Quintana

Assim como disse Caio Fernando Abreu em Te Desejo Uma Enorme Fé: 

"Te desejo uma fé enorme. 
Em qualquer coisa, não importa o quê. 
Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias. 
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. 
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. 
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. 
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. 
Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria. 
Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz. 
As coisas vão dar certo. 
Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa. 
Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma. 
Certo, muitas ilusões dançaram. 
Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas. 
Que seja doce. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante. 
Que seja bom o que vier, pra você." 


Marina: Seu nome vem do latim e significa aquela que vem do mar, a única coisa que sempre tenho quando sento na beira da praia e olho pro mar é a energia, isso é aquela coisa que vem do mar. Isso é Marina.

Em nome da família Mesquita Rodrigues 


Marcelo Aguiar e Fernanda Aguiar.